Pescarias

Será que você teria fôlego para ser um pescador?

Você já pensou em se tornar um pescador? Sempre teve curiosidade sobre o assunto? Escutou histórias de aventura e sobre pessoas que amam pescar desde criancinha? Afinal, será que você teria fôlego para ser um pescador? Para se tornar um é necessário muito empenhopaciência e humildade. Sem falar de paixão e vontade. Espírito aventureiro também é importante, já que muitos pescadores viajam o mundo em busca da “fisgada” perfeita. É preciso estudar muito, conhecer as espécies de peixe, os locais que elas frequentam, quais são as linhas de pesca corretas, entre outros conhecimentos. Mas para quem sonha grande, tudo é possível.

 

Pescador desde os cinco anos de idade, o sonho de Alex Koike sempre foi participar da Revista Pesca & Companhia. Tendo como primeiro grande mestre nas pescarias seu avô, para atingir sua meta e viver da pesca, Alex se formou em jornalismo. O editor-chefe da maior revista de pesca da América Latina, conta um pouco de sua experiência, suas aventuras e também, dá dicas de equipamentos e aconselha quem está começando no mundo da pesca.

 

Como você aprendeu a pescar? Qual era sua idade? Você lembra qual foi o primeiro peixe que fisgou?

 

Alex Koike: Comecei a pescar lambaris e acarás ao lado dos avós, na chácara deles em Mairiporã (SP), aos cinco anos, com a tradicional vara de bambu, linha, boia e anzol.

 

Como transformou a prática da pesca em carreira profissional, sendo hoje editor da maior revista de pesca do país?

 

Alex Koike: Ainda quando era criança fiz uma pescaria na região de Cananéia – litoral sul de São Paulo – que me marcou. Voltei querendo ser guia de pesca. Em seguida, no começo dos anos 90, veio o crescimento do mercado da pesca e junto o surgimento das mídias ligadas ao segmento. Foi quando conheci Zé Eduardo de Camargo, que era editor da Pesca & Companhia da época. Ele soube da minha vontade de trabalhar na área e aconselhou fazer jornalismo, pois os colaboradores da revista apenas pescavam, não eram jornalistas. Isso seria um atalho para entrar no mercado.

 

Qual a sua modalidade de pesca favorita e por quê?

 

Alex Koike: A pesca de arremesso com iscas artificiais porque é como um jogo de estratégia. É preciso conhecer os hábitos do peixe, das técnicas de pesca para conseguir fisgá-los. Outro modalidade é o flyfishing principalmente pelos arremessos e pela forma de brigar com o peixe que parece mais intensa.

 

Quais equipamentos não podem faltar para um pescador?

 

Alex Koike: Além de varas, carretilhas ou molinetes, linhas de pesca e a isca, acho que o vestuário é importante para uma pescaria mais confortável, como as roupas de secagem rápida, proteção solar e além de terem repelentes contra insetos. Os óculos polarizados também são fundamentais porque também podem protegem os olhos de acidentes, especialmente quando você pesca com o fly.

 

Qual peixe você considera o seu maior troféu?

 

Alex Koike: O maior é difícil dizer, mas um que rendeu uma enorme alegria foi um trairão capturado no Rio Juruena, que para mim é o mais bonito onde eu já pesquei.

 

Que lugares do mundo você conheceu por meio da sua profissão e da pesca?

 

Alex Koike: Pesquei em praticamente todo o Brasil e na Argentina.

 

Qual foi sua maior aventura em uma viagem de pesca?

 

Alex Koike: A minha primeira pescaria no Amazonas. Chegando em Manaus peguei um barco regional, naveguei quase dois dias até o local de pesca. Lá ficamos acampados durante uma semana.

 

Você já passou por alguma dificuldade? Qual foi o seu maior “perrengue” em uma dessas viagens?

 

Alex Koike: Teve uma pescaria que fiz saindo de Ilhabela em uma embarcação com dois motores. No meio da pescaria um dos motores falhou e levamos umas 6 h para voltar.

 

Que conselho você daria para alguém está começando no mundo da pesca?

 

Alex Koike: Hoje em dia o mercado está muito maior e existem diversas formas de trabalhar com pesca, desde ter ou trabalhar em uma loja, com o turismo de pesca, no desenvolvimento de materiais, como guia ou até nas mídias. No caso das mídias, o mercado não é grande, mas ainda existe espaço. O primeiro passo é fazer uma faculdade se empenhar e não desistir nas primeiras dificuldades que aparecerem.

 

Autoria: Lavínia Sousa | SEO Mazzaferro

 

E você, está preparado para ser um pescador? Leia nossos outros artigos e se aventure nessa atividade maravilhosa.

 

Boa Pescaria!

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